Dicas

Toda história é uma jornada

Chegamos ao nosso terceiro capítulo. Até aqui já vimos o que é storytelling e os elementos que uma narrativa possui. Agora vamos analisar o que é a jornada do herói.

 

Na essência é como se fosse uma história que altera sua aparência, mas mantém seus acontecimentos iguais. Procure nos filmes e livros os padrões que se repetem. Até entre um romance ou um filme de ação, você consegue observar muitas similaridades.

 

Entenda que mesmo em um conto desenvolvido sem o conhecimento da estrutura, ela surge. Está intrínseca no pensamento coletivo. Parece confuso, mas ficará bem evidente à medida que você compara a jornada do herói com as histórias que você conhece.

 

Foi Joseph Campbel em seu livro “O herói de mil faces”, que analisou e constatou como as narrativas épicas e míticas nas variadas culturas eram repetições e apresentavam o mesmo modelo e sequência de acontecimentos. Posterior a ele, Christopher Vogler, roteirista de Hollywood, no seu livro “A jornada do escritor” refinou a estrutura e popularizou o percurso tornando-se um manual para a produção de filmes:

 

“Em qualquer boa história, o herói cresce e se transforma, fazendo uma jornada de um modo de ser para outro: do desespero à esperança, da fraqueza à força, da tolice à sabedoria, do amor ao ódio, e vice-versa. Essas jornadas emocionais é que agarram uma platéia e fazem com que valha a pena acompanhar uma história.” Christopher Vogler

 

Então vamos à jornada

 

A maior parte das narrativas apresenta uma divisão similar de três atos. Segundo Vogler podemos entender essa divisão como: O herói decide agir, a ação propriamente dita e as consequências da ação. Assim tempos as seguintes partes de uma história, que pode ocorrer nesta ordem ou não:

 

Mundo comum: Apresentação do universo do personagem. Antes da mudança que está por vir, assim o contraste no personagem ficará evidente.

Chamado a aventura 

Momento em que os problemas, desafios e aventuras são apresentados. Algo que balança sua zona de conforto.

 

Recusa do chamado 

O medo e hesitação de seguir frente ao chamado. Ele precisa encontrar a força para continuar e, muitas vezes, algo externo acaba pressionando a aceitação.

 

Encontro com o mentor

Aquele que fará a preparação e deixará o herói pronto para o que é desconhecido; seguindo na história com ele até determinado ponto. A partir dali o protagonista precisa ficar sozinho para mostrar o que aprendeu.

 

Travessia do primeiro limiar

A passagem para a segunda parte da história onde o herói está preparado, já lidou com seus medos e está pronto para agir. A busca pelo objeto de desejo efetivamente começa.

 

Testes, aliados, inimigos

Como o próprio nome sugere, é o momento em que podemos acompanhar a superação de testes e desafios; o encontro com aliados e inimigos que ajudarão no caminho. O protagonista começa a entender como esse mundo novo funciona.

 

Aproximação da caverna oculta

O perigo iminente, o alcance do local ou fronteira pra onde se estava indo. Todas as etapas que envolvem ficar de frente para a “morte”.

 

Provação

O confronto que deixa a plateia na expectativa. Personagens e a força hostil entram em conflito. Encare que isso pode se adequar a qualquer gênero. Em comédias românticas, por exemplo, pode ser o término temporário da relação do conflito que chegou ao ápice e afastou o casal. Ou seja, o momento em que uma grande resolução é necessária.

 

Recompensa

Superada a provação ele conquista o que foi buscar. É a celebração de um grande feito.

 

Caminho de Volta

É a perseguição do herói por causa do que ele fez, quando tudo já parecia estar ganho e resolvido. O momento de retorno para o mundo comum e as forças que dificultam.

 

Ressurreição

O último grande conflito, aquele que parecia já ter sido superado. As forças antagonistas fazendo o possível para garantir seus anseios em um último e normalmente desesperado esforço.

 

Retorno com o Elixir

A volta para o mundo comum, o momento feliz. Aqui virá o tesouro ou lição conquistada. Pode se manifestar de inúmeras formas, inclusive em ressaltar o amadurecimento do personagem.

 

Certo, mas por que preciso saber disso para fazer um webinar?

 Agora você conhece uma estrutura de história funcional, que pode lhe ajudar a construir suas apresentações. O assunto é vasto. Com um pouco de pesquisa e criatividade é possível desenvolver desde um storytelling eficiente até guiar as expectativas do público em apresentações com conteúdos progressivos. Consegue visualizar isso?

 

Aguarde o próximo capítulo para um exemplo prático da utilização de tudo o que foi visto. Até lá olhe as histórias que você conhece e tente encaixar a jornada do herói.

 

Bom caminho de volta!

Descubra quais câmeras e microfones são indicados para fazer vídeos online

Investir na produção de bons vídeos é importante para criar webinars profissionais. Uma apresentação pode ser prejudicada se você não utilizar uma câmera que atenda as suas necessidades e as espectativas de quem te assiste. Uma boa imagem leva uma boa impressão ao seu público. Logo, procure utilizar os melhores equipamentos possíveis. Confira os três tipos de câmeras mais usados para captar vídeos:

Compacta

São simples e práticas de usar, além de serem pequenas. Os limites dessa linha são variados, tendo alguns modelos com recursos comparáveis a DSLR e outros bem inferiores. Os valores giram em torno de R$ 350 a mais de R$ 1.500. Essas câmeras são mais recomendadas para o cotidiano, pela simplicidade de uso e transporte. Durante a utilização é importante que ela esteja em uma base fixa e com uma ótima iluminação, pois esses são os pontos negativos desse modelo.

Superzoom (bridge)

Apresentam aspecto mais profissional e possuem configurações avançadas, permitindo ajustes manuais de abertura, velocidade e ISO. Mesmo assim, possuem algumas deficiências como o limite de abertura e lentes não-cambiáveis. Sua principal vantagem é o zoom potente e sua maior aproximação com as DSLR. Esse modelo pode ser uma boa opção de custo benefício, ainda mais se a intenção é utilizar para fazer webinars. Contudo, sempre observe se o valor dela está próximo de uma câmera profissional. Dependendo do caso, vale mais investir em uma DSLR.

DSLR

Elas são as mais indicadas para captura de imagem ou filmagens e têm a troca de lentes como diferencial, assim como a capacidade de ver a imagem captada pela lente e não em um display digital. Nelas você tem acesso a todas as configurações desejadas. Mas, o problema, é o seu tamanho e o preço elevado. 

Ao analisar a qualidade, marca e modelos você certamente encontrará o equipamento ideal. O mais importante é pesquisar levando em conta o que se encaixa no seu orçamento e considerando todas as vantagens e desvantagens. Se você precisa conectar a câmera diretamente no computador, verifique no manual da mesma se o modo webcam é suportado. Uma boa câmera pode ser crucial para seus vídeos e webinars ganharem o destaque desejado. 

Confira três microfones que podem facilitar a captação do áudio durante seu webinar:

Lapela

Uma das principais vantagens deste tipo de microfone é o seu tamanho e sua sensibilidade. Em pequenas distâncias ele capta o áudio com eficiência e o ruído do ambiente é reduzido. Normalmente o equipamento é usado próximo da camisa/blusa, por isso o nome “lapela”, e é indicado para situações que exigem pouca mobilidade.

O microfone é pequeno e eficiente, custa a partir de R$ 60 e é um bom aliado de quem faz webinars. 

Direcional Boom 

Diferentemente do Lapela, esse tipo de microfone capta o som apenas da direção em que é apontado. É muito recomendado para produções profissionais e capta o áudio com muita qualidade.

Ele pode ser usado com o auxílio de um suporte, mas quando manuseado – opção um pouco dificultosa –, consegue captar um som mais limpo e claro.

O equipamento custa a partir de R$ 300, preço que varia de acordo com a marca e com os acessórios que o acompanha. 

Cardióide de mesa

Ele segue a linha dos microfones mais tradicionais, aqueles usados em apresentações e eventos. Deixá-lo fixo sobre a mesa é uma boa opção quando se está fazendo um webinar.

Mesmo que o cardióide capte muito do som ambiente, a qualidade do áudio é boa, mas é importante que ele seja usado próximo de quem está falando.

O microfone custa a partir de R$ 50 e também é uma opção para quem quer profissionalizar as apresentações em vídeo. 

É importante considerar que a infinidade de modelos e categorias pode fazer com que um determinado microfone se sobressaia às suas necessidades. Portanto, analise e pesquise bem antes de comprar. Aprenda a usar o equipamento da melhor forma. Fale claramente e faça alguns testes. 

Um bom microfone pode ser aquele detalhe que faltava para garantir o sucesso dos seus vídeos. 

Como construir uma narrativa usando o Storytelling

No capítulo anterior vimos como o Storytelling pode auxiliar a transmitir conhecimentos. Mas, para fazer isso, é preciso aprender como construir uma narrativa envolvente. Assim, compreender os princípios da construção de uma “story” irá aprimorar o seu “telling”.

 

Para iniciar, faça um exercício mental: lembre-se de uma história que lhe é especial, pense em seu início e, depois, compare com o trecho a seguir. A escolha é livre: filme, livro infantil ou até um fato.

 

“Era uma manhã comum na redação de um jornal. O protagonista começava a trabalhar normalmente, tudo parecia bem. Mas, ao abrir seu e-mail, ficou ciente de uma falha no servidor. O resultado foi a perda de muitos arquivos, incluindo o seu texto, que precisaria ser publicado dentro de três horas. O problema era que o prazo precisava ser cumprido, pois a matéria era sua primeira chance de sair na capa do jornal. O que fazer?”

 

Independentemente do que você escolheu, um evento desencadeará os acontecimentos. Nesse caso, o texto perdido devido à falha do servidor. Essas situações irão motivar e guiar os personagens a fim da resolução do conflito. Agora você é capaz de identificar esse ponto na história escolhida?

 

Procure uma situação que estará evidente, conhecida popularmente na escrita cinematográfica como o incidente incitante. Será algo capaz de mexer com as forças do protagonista na busca por seu elemento vital, o objeto de desejo, indispensável no design de uma história. O autor e roteirista Robert Mackee, em entrevista ao site Storylink, esclarece:

 

“Os elementos que definem a história, na forma mais simples possível, iniciam com um evento que deixa a vida fora de equilíbrio, o que causa a necessidade e desejo de restauração, e o objeto de desejo do personagem irá garantir de maneira consciente ou inconsciente que ele possa prosseguir contra as forças de antagonismo de todos os níveis da sua vida, que pode ou não ser alcançada.”  

 

A estrutura apresentada por Mackee auxilia na construção narrativa. Deste modo, propõe como o story design deve ser:

Incidente Incitante

Uma escolha, acidente, ou ambos que deixem a vida fora do equilíbrio. Aquilo que desperta no protagonista a vontade de resolver tudo;

Objeto de desejo

O necessário para restaurar a ordem da vida.

Perseguição

Seja o que for o objeto, o protagonista utiliza todas as forças para alcançá-lo;

Clímax

O momento crucial, quando tudo é resolvido – para melhor ou pior;

Forma progressiva

As ações devem transcorrer mantendo o interesse emocional e intelectual do público para entregar uma experiência satisfatória.

 

A condução desses elementos variam, mas estão sempre presentes. O objetivo da estrutura é facilitar a presença de três pontos de uma boa história: hook, hold e payoff.

 

Hook

Um gatilho emocional que atrai a atenção; o primeiro contato capaz de estimular a curiosidade e gerar o interesse.

Hold

Algo que mantém nossa atenção ao ler; ao assistir a um filme ou a uma apresentação. Seria o envolvimento da audiência com o protagonista, o que cria expectativa na busca do objetivo, proporcionando empatia com o público.

Payoff

A recompensa ou resolução da situação. Pode ser um fim positivo ou negativo. Em resumo o que fará a audiência aplaudir.

 

Você percebe a proximidade desses elementos com os resultados esperados de um webinar? Imagine utilizar essas estruturas como modelo ao desenvolver suas apresentações, guiando as expectativas da audiência.

Pense nas possibilidades: o que seria o seu o incidente incitante? Qual é o objeto de desejo que a audiência deve ser instigada a aguardar? Como será o clímax? Qual a melhor forma de manter a atenção de maneira progressiva considerando o hook, hold e payoff?

 


Talvez todas essas respostas estejam na jornada do herói, mas ela ainda não começou. Aguarde o próximo capitulo, o payoff valerá a pena. 😉

 

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Crie slides de qualidade e engaje sua audiência

A ultilização inapropriada de slides pode influenciar na qualidade da repcepção do conteúdo. Algumas orientações básicas são capazes de tornar seu webinar em uma ferramenta valiosa na transmissão do conhecimento. Conseguir a atenção da audiência exige preparo. Por isso, quando for estruturar sua apresentação, seja inteligente.

Ao montar os slides, deixe claro o seu objetivo.

Sua audiência precisa ter certeza do que está assistindo. Procure passar a mensagem mais importante no início. Nesse momento é possível atrair a atenção do expectador. Sendo assim, use-o com sabedoria. Desdobre o assunto e guie o público no caminho rumo a conclusão, não deixando dúvidas de onde quer chegar.

A organização das lâminas deve ser simples e clara.

Por isso, invista na divisão do conteúdo em tópicos e seja sucinto. Lembre-se de que ler o que está na tela torna a comunicação cansativa. Também evite slides com muito texto, afinal de contas, podem prejudicar a recepção da mensagem.

Tome cuidado na utilização de imagens, pois tudo precisa estar relacionado com a apresentação.

Evite colocá-las apenas porque você gosta ou acha bacana. O receptor da informação nem sempre possui a mesma percepção, além de ter o risco de causar dispersão.

Construir um design interessante é importante, mas o excesso de elementos decorativos é desnecessário.

Na dúvida, utilize letra preta com fundo branco e foque apenas em passar a informação. Considere a escolha da fonte igualmente importante, optando pelas sem serifa, tais como a Arial, com tamanho mínimo de 24 pontos.

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Ao finalizar de montar seu material, revise-o.

Verifique se há um equilíbrio de tempo para cada slide. Se você, por exemplo, falou durante apenas alguns segundos utilizando uma das telas, é sinal de que ela não precisaria estar na apresentação, salvo raras exceções. Com isso é possível harmonizar e refinar a quantidade de informação. Peça a opinião de seus colegas, pois assim é possível ter uma outra perspectiva e melhorar o trabalho.

Busque estar preparado para transmitir seu conteúdo de maneira adequada, sempre considerando seu público alvo e dominando o tema.

Ensaie, revise e cronometre seu tempo. No momento da apresentação você se sairá melhor se não precisar olhar os slides. Porém esteja ciente de que mesmo com todo o preparo, imprevistos podem acontecer. Nessas horas procure solucionar o problema de maneira natural.

Ao seguir essas orientações você conseguirá fazer um webinar mais profissional, conquistando a audiência e viabilizando seu negócio.

O que é Microlearning?

Storytelling – Capítulo I – Era uma vez

Já ouviu falar sobre storytelling? Ainda não? Fique tranquilo! Vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre esse universo em uma série de postagens, mas antes nos deixe contar uma história:

 Era uma vez um professor que todos os dias procurava uma forma diferente de dar aulas. Uma vez resolveu usar a internet. Funcionou e ficou conhecido, mas tinha um problema, precisava achar uma plataforma digital que tivesse os recursos ideais para as suas aulas online. Foi então que finalmente ele descobriu a Eventials e resolveu seus problemas. 

As informações acima poderiam ser transmitidas da seguinte forma:

A Eventials é uma plataforma digital que tem os recursos que todo professor precisa para dar suas aulas online.

Contudo, qual das duas situações apresenta um maior apelo com a audiência? Concorda que seria a primeira opção?

A narrativa humaniza o conteúdo e faz com que o usuário se projete no lugar do personagem, alinhando seus desejos reais através da narrativa. Essa é a função do storytelling e esse pode ser o elemento chave para atrair audiência no seu webinar.

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Ao longo dos séculos as histórias vêm motivando e inspirando, servindo como referência da transmissão do conhecimento por gerações. Assim, devemos pensar em uma maneira de contar histórias para atingir resultados. Afinal, cada pessoa idealiza o cenário dos acontecimentos a partir de sua imaginação e isso simplifica a absorção do conteúdo, permitindo que o público se lembre das informações com maior facilidade. De acordo com o livro “The Storytelling Method” de Matt Morris: “Contadores de história usam tanto a fala quanto a linguagem corporal para expressar os acontecimentos e personagens da história, muitas vezes através de movimento físico e de vocalização”.

Ou seja, através do tom, do ritmo, das palavras e dos movimentos executados, a mensagem para sua audiência será diferente, fato que deve ser aproveitado para frisar e destacar o conteúdo mais relevante.

Por isso, fique atento às reações do seu público e encontre a melhor forma de interagir. Em resumo o storytelling permitirá que você quebre o gelo dos seus webinars, aproximando o os expectadores da sua realidade, humanizando e tornando seu produto algo tangível para sua audiência. Siga a tradição e faça seus vídeos de forma criativa, aprendendo com os antigos a forma de passar o conhecimento. Técnicas para fazer isso? Bom ai já é outra história, e você não gostaria de chegar ao final tão

rápido, certo? Até a próxima. 😉

Confira mais textos sobre o assunto: | Como construir uma narrativa usando o Storytelling| Toda história é uma jornada| Prepare seu webinar com Storytelling

Como engajar colaboradores em treinamentos corporativos

 

Qual é a audiência de um webinar?

Ao criar um webinar, especialmente nos primeiros, normalmente nos questionamos sobre qual será o número aproximado de pessoas que irão assisti-lo e quem serão elas. Apesar desta informação variar muito, decidimos pesquisar e coletar informações estatísticas para desmistificar esta dúvida tão comum. Assim, preparamos este post especialmente para você.

A Eventials surgiu em 2009 e desde então foram realizadas mais de 5.000 transmissões dentro da plataforma, destas existem diversos tipos de transmissão diferentes, como eventos, cursos, aulas, treinamentos e palestras. Filtramos especificamente os webinars, eventos públicos transmitidos diretamente pelo site da Eventials. Com este filtro definido extraímos o número de pessoas que assistiram as transmissões, que chegou a uma média de 133 pessoas por webinar realizado. Ou seja, webinars com características medianas atraem 133 pessoa, captando os nomes e e-mails de todos estes possíveis interessados, que podem ser aproveitados para futuras ações de marketing, como de lead nurturing e marketing de incentivo.

Mas nós não paramos por aí! Buscamos também o exato momento em que a audiência assiste o conteúdo, respondendo a seguinte pergunta: a audiência se concentra na transmissão ao vivo ou gravada? A Eventials trabalha com servidores diferentes para as transmissões ao vivo e gravadas, desta forma balanceando e garantindo a estabilidade da plataforma. Com isto foi possível extrair dados fiéis do consumo em ambas as frentes, que revelaram que 48% da audiência assiste transmissões ao vivo, enquanto 52% assistem o conteúdo gravado. Vale lembrar que os conteúdos gravados na Eventials ficam disponíveis on demand, podendo ser consumido quando as pessoas desejarem, assim esta informação nos revela a grande importância e atratividade das transmissões realizadas ao vivo.

E quem são estas pessoas? Além das informações estatísticas buscamos desmistificar o perfil destas pessoas. De acordo com dados de perfil do Google, de todos os acessos a Eventials 60% são homens e 40% mulheres, em sua maioria, 52% das pessoas estão na faixa etária entre os 25 e 34 anos, seguida por 17% das pessoas dos 18 aos 24 anos e 14% dos 35 aos 44 anos.

 Agora que você já conhece um pouco aonde está “pisando” não deixe de criar sua palestra na Eventials e trazer mais de 133 leads. Veja também que existem diversos outros fatores que podem influenciar na audiência de seu webinar, desde o aproveitamento certo dos recursos da Eventials até a realização de ações de marketing / divulgação assertivas. Então não deixe de conferir nosso próximo post que irá dar as melhores dicas para divulgar seus webinars.

Até breve!

Você tem autorização pra usar essas imagens?

Uma boa palestra tem bons slides e um bom slide pede, muitas vezes, boas imagens. E uma boa imagem nem sempre é fácil de encontrar… Ou pode até ser fácil de encontrar em um buscador de imagens, mas uma imagem disponível num resultado de busca não é, necessariamente, uma imagem que você pode usar.

O direito autoral na internet é um assunto importante e você, que agora é um palestrante e produtor de conteúdo, precisa prestar atenção nisso. Aplique nos seus slides apenas imagens que você está autorizado a usar e editar! O dono delas pode reivindicar seus direitos…

Esse post traz dicas de sites onde é possível encontrar muitas imagens de boa qualidade e que você pode usar sem ferir os direitos de ninguém.

O Canva é muito bom, conhece? É uma plataforma que permite que os usuários criem seu próprio design de forma simples e intuitiva ou escolham um template pronto sem violar os direitos autorais. Como as imagens do Canva são gratuitas e a plataforma permite que o usuário desenvolva seu próprio template, o Canva está sob as regras do Creative Commons – assim, você pode publicar as imagens tranquilamente pois, não há violação de direitos autorais.

Creative Commons é uma organização internacional que define regras para uso de obras criativas. E qualquer pessoa pode atribuir essas regras para o conteúdo que cria e compartilha na rede. Os fotógrafos usam o Creative Commons para definir regras de uso das suas fotos assim como você pode criar palestras e usar o Creative Commons para estabelecer a forma como sua palestra pode ser usada por outras pessoas.

Para saber qual é o tipo de permissão de algum material basta prestar atenção aos símbolos utilizados por quem adota o Creative Commons (CC):

Atribuição

Atribuição

Sempre que esse símbolo aparecer, significa que você deve dar crédito ao autor da imagem. Mas atenção! Esse símbolo pode estar acompanhado de outros símbolos, que impõem outras regras. Se ele aparecer sozinho, você pode baixar a imagem, usá-la na palestra exatamente como baixou ou fazer adaptações. E ainda poderá comercializar suas palestras se quiser.

Não comercial

Não Comercial

Sempre que esse símbolo aparecer significa que, não importa a forma como você usa a imagem (apenas exibindo ou editando), o material que você cria com ela não poderá ser utilizado para fins comerciais. Ou seja, se quiser comercializar suas palestras, evite imagens sob essa licença.

Não a obras derivadas

Não a obras derivativas

O nome é complicado mas a ideia é simples: você deve  utilizar sempre a imagem original, sem fazer nenhuma alteração. Isto é, não poderá utilizar a imagem parcialmente ou fazer colagens com ela!

Compartilhamento pela mesma licença

Compartilhamento pela mesma licença

Esse símbolo indica que você deve distribuir a sua palestra sob a mesma licença da imagem que utilizou nela. Não importa se para fins comerciais ou não, se você editou a imagem ou não. Se você utilizou uma imagem com este símbolo, sua palestra deverá ser distribuída com algum tipo de licença  Creative Commons que inclua a regra de compartilhamento.

Então vamos ver alguns exemplos de combinações que seriam interessantes para você:

Somente atribuição

Somente atribuição

É a licença mais liberal de todas. Sempre que este símbolo estiver sozinho, você poderá baixar a imagem, usá-la no trabalho na forma original ou mesmo de forma modificada e poderá usá-la em palestras com fins comerciais. A única exigência é que você dê créditos ao autor da imagem – de qualquer forma, isso deve ser feito em todas as imagens sob as licenças Creative Commons.

Atribuição + Uso não comercial

Atribuição + Uso não comercial

Você pode usar e editar a imagem, mas a palestra não poderá ter fins comerciais. E deve dar créditos ao autor da imagem.

Atribuição + Não a obras derivadas

Atribuição + Não a obras derivadas

É uma licença um pouco mais restritiva, mas a notícia boa é que você pode usar a imagem mesmo que sua palestra tenha fins comerciais. Só não pode efetuar nenhum tipo de edição na imagem (ela deve ficar igual à original) e deve dar crédito ao autor da imagem.

Atribuição + Compartilhamento pela mesma licença

Atribuição + Compartilhamento pela mesma licença

Você pode usar e adaptar a imagem e sua palestra pode até ser comercializada. Basta que você dê créditos ao autor da imagem e que sua palestra seja livre para ser assistida, copiada, adaptada e redistribuida (até mesmo redistribuída para fins comerciais!). Isto é, o material que você gerar deverá herdar a regra de compartilhamento que tinha na imagem que você usou.

E como fazer a atribuição de autoria? No site do Creative Commons tem um formulário gerador de dados de licenciamento e atribuição. Serve para indicar o autor da imagem que você usou (e também para indicar  quais permissões de uso você escolheu para a sua palestra!).

Se você gostou da ideia, além do Canva, outros sites são boas fontes de conteúdo usando licenças CC:

O Google Images tem um excelente filtro de licenças no resultado de busca. Eu acho que com ele todos os problemas são resolvidos!

Mas tem também a fonte de pesquisa do próprio Creative Commons. Essa busca faz a pesquisa de conteúdo em diversos sites, é só escolher. E o Photo Pin é legal porque a caixa de opções de download já dá um código HTML para fazer a atribuição do autor. Mas cuidado com ele, as primeiras fileiras de resultados mostram fotos não gratuitas.

Para alguns, fazer os slides de uma apresentação pode ser a parte mais complicada e demorada de tudo. Espero que essas dicas tornem a tarefa um pouco mais amigável para você.