Por dentro da Economia Criativa

Conseguir uma renda extra é o desejo de muitos. E cada vez mais novas ideias surgem para aumentar os lucros: desde o sacolé que virou gourmet, ao brechó que só vende roupas de marca e aos aplicativos, blogs sobre variados assuntos e vídeos engraçados ou apenas informativos. Também é preciso lembrar dos aluguéis de quarto, casa, carro e até de marido… A criatividade não tem limites quando se trata de ganhar um dinheirinho e ter sucesso trabalhando com o que mais gosta.
Segundo o artigo publicado no site do Sebrae, Economia Criativa nada mais é do que um termo designado para modelos de negócio que nascem em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento e da criatividade de quem deseja gerar trabalho e renda. Ela foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos com valor econômico, além de contribuir com o desenvolvimento social.
O conceito deriva de “indústrias criativas”, termo que apareceu em um discurso proferido pelo Primeiro-Ministro da Austrália, há 19 anos, que defendia a importância de aproveitar oportunidades geradas pela globalização para contribuir no desenvolvimento do país.
Ao agregar traços e conceitos variados este novo tipo de economia surge, na maioria das vezes, em áreas como design, moda, cultura, artesanato e no meio tecnológico com a criação de aplicativos, softwares, jogos e produção de conteúdo. Ela reconhece a importância da originalidade e irreverência, assim como a experiência dos processos colaborativos.
Para John Howkings, autor do livro Economia Criativa: Como ganhar dinheiro com ideias criativas, essa forma diferenciada de lucrar estaria ligada a novas necessidades, já que nossos desejos pessoais sempre mudam, assim como o sentimento de realização e nossos relacionamentos. Essa transformação resulta em mudanças na economia também e o foco passa de produtos para serviços, commodities para experiências e de preços fixos para descontos, até chegar ao gratuito.
O pensamento do escritor nos leva a refletir sobre nossa realidade atual. Nos Estados Unidos, depois da crise de 2008, várias empresas criativas surgiram. O AirBnB, aplicativo que surgiu em 2009 e conecta pessoas que querem viajar para outras cidades e precisam de um cômodo para ficar, é um exemplo disso. Em pouco tempo a plataforma estava valendo mais que qualquer rede de hotéis. Ou seja, é possível sim sair da crise usando a criatividade, por isso a importância da Economia Criativa.
Mas e você, que está procurando ter uma boa ideia, aquela capaz de aliviar suas despesas e lhe proporcionar bem-estar, o que deve fazer para que seu negócio saia do papel? O especialista citou três princípios:
1 – Criatividade e imaginação não são características especiais. Todos nascem com elas;
2 – É preciso ter liberdade para pensar, explorar, se expressar e descobrir;
3 – Liberdade precisa ter acesso ao mercado.
O autor também ressalta a importância de estudar para se ter novas ideias. Portanto, pesquise, corra atrás, anote tudo o que for necessário para começar e coloque suas ideias em prática! Aposte em um negócio novo, criativo para lucrar mais e ter sucesso. Motivos não faltam, ainda mais agora.