Por que você deve utilizar o storytelling para criar bons webinars?

Poderíamos começar este artigo com “era uma vez”, “certo dia” e tantas outras expressões comuns em uma narrativa; mas dessa vez preferimos fazer diferente. Começamos questionando: por que, afinal, gostamos tanto de histórias? Por que somos impactados por elas? Por que queremos ouvi-las e ficamos curiosos para desvendar seus desfechos?

Para o cineasta Andrew Stanton, responsável pelos filmes Toy Story, WALL-E e, outros, todos nós amamos histórias e nascemos para elas. Como sempre buscamos por algo que comprove o significado da vida, a história passa a ter o papel de afirmar quem somos. Ela é capaz de cruzar a barreira do tempo – passado, presente e futuro – e de nos ajudar a identificarmos nossas semelhanças com outros seres – reais ou imaginados.
Na palestra As pistas para uma grande história, realizada pelo TedTalks, Stanton menciona que contar uma história é como contar uma piada. Para que ela cumpra seu propósito é preciso conhecer sua frase de efeito, seu final e, ter a consciência de que tudo o que você está dizendo o levará a um objetivo. Todo esse conjunto é o que ajuda a aprofundarmos nosso entendimento sobre nós mesmos como seres humanos.
É muito mais fácil compartilharmos e curtirmos postagens com as quais nos identificamos. Dizer que o produto é “bom, bonito e barato” não vai fazer com que o cliente em potencial compre-o. Há tantos outros nas prateleiras do supermercado, com uma embalagem mais chamativa, o que rende mais, o que é centavos mais barato… Agora, se o consumidor é envolvido de alguma forma, se há algum contexto por trás da criação do produto, um significado, bem, aí a história muda de nome. Vira storytelling.
Francesc Petit, personalidade cultuada da publicidade, ressaltava que “As faculdades, cursos e livros afogam-se em teorias, mas se esquecem de um fator fundamental e decisivo para evoluir na vida: o fator humano”.
O marketing enfim entendeu o poder de uma boa história e como ela pode impactar o público-alvo. Passou a usar da narrativa criativa para impactar clientes, envolvê-los e divulgar os produtos/serviços. Uma pesquisa realizada pela One Spot – The Science of Storytelling comprovou que 92% dos consumidores americanos concordam que seria muito mais prazeroso absorver conteúdo de linha corporativa se as empresas se comunicassem usando o storytelling.

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O mesmo estudo apontou como o storytelling é capaz de afetar o cérebro e o resultado é surpreendente. Histórias podem liberar dopamina, neurotransmissor que estimula o foco e a produtividade. Além disso, elas também ativam partes do cérebro que permitem a transformação do conteúdo em ideias e experiência devido ao fenômeno chamado acoplamento neural.
Se essa técnica é capaz de proporcionar tantos benefícios, nada melhor do que utilizá-la para captar a atenção do público, informar e divulgar sua marca, não é mesmo?

Como aplicar o storytelling em um webinar

Segundo o Content Marketing Institute, o storytelling não é uma técnica para vender. É um método para construir um bom relacionamento com seus clientes e fidelizá-los. A história que sua empresa irá contar identifica suas paixões e servirá como base para os demais conteúdos desenvolvidos.
Quando preparar seu webinar, conte a história de sua marca de uma forma cativante. Envolva o público enquanto transmite o conteúdo, ilustre com casos e situações reais e foque na veracidade dos fatos.
Utilize fábulas e outros estilos de narrativa para deixar sua apresentação mais divertida e captar a atenção dos espectadores. Outra forma de utilizar o storytelling em uma palestra online é construindo um diálogo entre os slides apresentados e sua fala, humanizando o webinar, como se você fosse um personagem. Com criatividade é possível encontrar formas variadas para envolver o público por meio de uma história.
Martha Gabriel, escritora consagrada na área de marketing digital revelou que sempre traça um roteiro bem estruturado antes de criar seus slides. Ela pensa em suas apresentações como se estivesse construindo uma história, com uma mensagem forte, conflito e narrativa.
A mensagem é o ponto principal que deve ser transmitido pela apresentação (qual objetivo? O que deve ficar registrado pela audiência?). A narrativa é criada pensando em começo, meio e conclusão, na sequência dos conteúdos para construir sentido, como um artigo. O conflito são os altos e baixos durante a apresentação que atraem e fixam a atenção da audiência.
Por exemplo, o uso de contrastes e números que contextualizam e estressam a importância de um tópico sendo apresentado, fatos engraçados que quebram o ritmo e causam surpresas durante o desencadeamento de tópicos, frases e citações que provocam momentos de reflexão – todas essas técnicas são exemplos de conflitos.” – conta a palestrante.
Se você quiser conhecer mais sobre storytelling, acesse o canal da Martha Gabriel na Eventials, que vocês encontrarão webinars exclusivos sobre o assunto.
Agora que você percebeu a importância de utilizar narrativas para consolidar o público-alvo e apresentar sua empresa e produtos de forma envolvente, comece a utilizar a técnica em seus webinars! No próximo artigo você descobrirá como utilizar a jornada do herói em uma apresentação. 🙂
 
 
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